quarta-feira, 7 de abril de 2010

Combinado

E naquela noite ninguém saiu. A cidade ficou parada, a noite gélida e todos os cidadãos no mais perfeito silêncio. As luzes apagaram-se. O mundo calou. O universo sucumbiu.
Naquela cidade, em algum bairro, alguma família, existia (sim, existia!) uma criança. Criança a qual com o mundo acabaria. O faria muito menor, mais simples... E faria sem cautela.
O que todos não sabiam é que essa criança, pobre, fraca, simples criança, viria de qualquer casa. Ao mero sinal de uma estrela, a estrela mais brilhante, ela surgiria.
A cidade, mesmo sabendo de todas as circunstâncias , seguiu sua vidinha medíocre, sem se importar.A criança crescia e a cidade esquecia. O tempo, por um instante, parara. A cidade lembrara. Todos, enlouquecidos, trancaram-se em suas casas. Exceto um desprezível ser, a criança.
Esta, criara noção de tudo o que acontecia a sua volta. Seus pais não se importavam, era só mais uma simples e imatura criança. A estrela deu seu sinal. A cidade ficou apreensiva. A criança, como já avisado, começou a dilacerá-lo aos poucos.
Acabou com a energia, os cidadãos assustaram-se. Acabou com a população, a noite congelou-se. Acabou com a noite, o mundo entristeceu. Acabou com o mundo, e então morreu.





Bem, texto com pouco sentido se lido superficialmente... buuut, como eu adoro colocar entrelinhas.. rs' (guess what? :D )

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