quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

CRISE

Em meio a tanta confusão a perdi. Perdi minha identidade. Com tanta coisa para perder, perdi justo aquela coisinha significante. O que eu faria agora? Não sabia como assistir a um filme, qual deles seria bom, de meu agrado... Não tinha mais como me identificar! Por que em meio àquela confusão não a procurei? Poderia estar em um cantinho, ou até enquanto conversava com alguém eu encontrasse alguma pista, que fosse pequena, de onde ela estaria. Não a procurei.Não a achei.Tive a grandiosa ideia de procurá-la nos achados e perdidos, mas nem lá estava.Onde mais poderia estar tal identidade? Identidade de um ser insignificante com eu. Onde estaria?
Como posso eu, ser pensante, esquecer que não a tenho? Toda pontinha de identidade que aparece meus olhos brilham, meu coração bate mais forte, tudo para mais uma vez decepcionar-me e não encontrá-la.Ainda tenho esperança de que um dia ela simplesmente aparecerá na minha carteira, ou até em um bolso... só espero encontrá-la antes que seja tarde.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

É assim:

Poemas não tem hora
Ou lugar
Surge em uma fila de banco
Ou ao longo de um jantar
Pode ser escrito em caderno
Ou em guardanapo
Enquanto se assiste à TV
Ou durante um papo
O poema simplesmente grita
De forma suave
Ou aflita

Por você

Se o mundo mudar
O tempo passar
A casa cair
Nada vai me impedir
Pois o que sinto por você
Só com o tempo vais entender

Para uma amiga MEGA especial.

...

O tempo passa, a vida muda. Aqueles que achávamos que sempre teríamos por perto se vão, aqueles que nem conhecemos aparecerão.
O tempo passa, a vida muda. O importante se concretiza, o nem tanto é apenas uma das paginas da vida.
O tempo passa, a vida muda. As folhas caem e amizades se esvaem.


Feito em uma fase um tanto quanto complicada que, assim como eu, muitas pessoas estão passando. D:

Ps: Não consegui um titulo decente para esse aqui.


sábado, 19 de dezembro de 2009

Trecho de "Assim se passa.."

[...]
Mentes infantis
Sofrem de preconcitos vis
Mentes sem maldade
Não sentem o passar da idade
Mentes brilhantes
Mentes desconexas
Mentes

[...]

Troca

Troca de roupa
Troca de escola
Troca de amor
Troca de amor
Troca de casa
Troca de anel
Troca de trabalho
Troca de vida
Troca
Troca de dia
Troca de noite
Troca
Troca essa pela melhor

INCÓGNITA

"Qual é o amor que ninguém sabe? Faaaacil, é o que eu sinto por ele!"

Mas se ninguém sabe, então não deveria saber também. Eu sei. Quem é ninguém? Se me incluo nesse ninguém, não deveria saber também. Não sei. Será que deveria saber mesmo? Acho que se ninguém sabe, não sei também. Sei ou não sei? Devo saber! Ou não... Continuo sem resposta, conclusão. Sei ou não sei? Para sempre me questionarei.

ELe

Aquele o qual eu olho
Aquele para o qual sorrio
Aquele que amo
Que sempre exclamo
Me é estranho
Que quando vejo
Me acanho
Aquele o qual almejo
Aquele no qual me vejo
Aquele que desejo



Bem, esse poema não se aplica ao suposto poeta, aplica-se ao suposto poema, ok? :D

Mané

O ano acabou
A prova passou
E você ficou


E agora Mané?


Próximo ano chegando
O tempo passando
Você só namorando


E agora?


A vida mudará
O tempo passará
E você repetirá


E agora Mané?
E agora?

Chuac!

Isso que me contagia, me faz dançar
É serio, não sei explicar
Mas não posso
Não é que eu não queira
Juro, não é asneira
Mas é tão difícil para mim
Como se fosse brincadeira