segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sobre costura...

Que não sejas mais a agulha por toda vida. Pense apenas que um alfinete está muito bom... Por que abrir caminhos para que uma linha mesquinha tome-os, sem escrúpulos, de ti? Deixe que a função de agulha outra pessoa tome, mas alerte-a. Afinal, onde há agulha.. há linha. E onde há linha, há alfinetes, tecidos, rendas... Portanto contente-se com um mero alfinete. Trabalho feito e terminado. Ninguém, além de ti, aproveitando-se de seu caminho. Mas que linhas existam! Para que agulhas entendam e coloquem na cabeça (de um futuro alfinete) o existir sem existência de todo o caminho traçado até o ultimo ponto.


Um TANTO quanto baseado em "Um apólogo" de Machado de Assis. ;D

4 comentários:

  1. Prefiro ser agulha mesmo.
    Abrir caminho pros outros é legal e ter a cabeça fechada como alfinete é um tanto quanto estúpido. :D

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  2. Já leu o conto? entenderás o meu lado em relação a isso.. Mas tua versão também me "apetece" bastante!

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  3. já li, sim. Mas penso isso me referindo somente (!) ao seu texto. Na situação em que você colocou, sou muito mais agulha!

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