Mariana mantinha-se deitada. Não podia mover-se muito após tudo o que havia acontecido. Seu corpo estava completamente isento de movimentos. Não sentia os pés, as mãos, nenhuma parte de dele, mas mesmo assim ainda sentia algo. Sentia a batida de seu coração, sentia o que ainda a mantinha nesse nosso mundo.
Aquele bater era fraco, quase imperceptível. Seu corpo ainda estava lá. Ela também, porém sua mente já havia partido há muito tempo. E era isso, essa excluida mente, que a fazia sentir o nada de seu corpo. O nada acabou por tomar conta e transformou a batida em nada. Nada a aflingiu, simplesmente não sentiu nada. Nada de nada, pois não existia mais nada ali.
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O nada às vezes pode ser tão cheio de significado...
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